HISTÓRIA

As raízes do Banco de Poupança e Crédito remontam ao ano de 1956 em que o Banco Comercial de Angola (BCA), com a sede social localizada nas instalações do actual Centro de Imprensa Anibal de Melo, em Luanda, e a sede administrativa situada na Avenida Fontes Pereira de Melo, em Lisboa deu início à sua actividade, abrindo as suas portas a 24 de Janeiro daquele ano. Em 1967 foi concluída a construção da sua sede cuja inauguração ocorreu a 28 de Janeiro do referido ano. 

A Comissão Coordenadora da Actividade Bancária (CCAB), através da lei nº69/76, de 5 de Novembro, e da lei 70/76, de 10 de Novembro, criou o Banco Nacional de Angola (BNA) e o Banco Popular de Angola (BPA), respectivamente, ao mesmo tempo que confiscou os activos e passivos, detidos por este banco, que outrora representavam os interesses coloniais.

A partir de 1991, o Governo Angolano deu início à implementação da reforma do sector financeiro aprovando a Lei nº. 4/91 – Lei Orgânica do Banco Nacional de Angola e a Lei nº. 5/91 – Lei das Instituições Financeiras que davam fim ao monopólio do Estado no sector financeiro. Por conseguinte, o sistema bancário nacional passou a ser composto, para além do BNA, por dois bancos comerciais angolanos constituídos sob a forma de sociedades anónimas de capitais públicos – o Banco de Poupança e Crédito (BPC) e o Banco de Comércio e Indústria (BCI). 

O ano de 2019 marca uma nova fase na História do BPC com a implementação do Plano de Recapitalização e Reestruturação (PRR) que tinha três pilares, designadamente, a Desalavancagem e Redução dos Riscos de Balanço, a Optimização dos Custos Operacionais e a Transformação Estratégica. A implementação do PRR permitiu o aumento do capital social, o saneamento da carteira de crédito, o redimensionamento da rede comercial com a extinção de 145 agências e a consequente redução das Unidades de Negócios (Agências, Postos de Atendimento, Centros de Empresa e Centros de Negócios)de 391 para 246.

Em 2024, depois de 12 anos do seu encerramento temporário para obras, o BPC reinaugurou o seu edifício Sede. Este regresso permitiu juntar no mesmo espaço as Unidades de Estrutura centrais do Banco, incluindo os Órgãos Sociais.